quinta-feira, 7 de abril de 2016

Sobre ciclocomputadores e Bogeer YT-833

Faz pelo menos 2 meses que não escrevo. Tem sido corrido no trabalho, trabalhando direto e viajando a trabalho desde janeiro e isso não é glamouroso como parece. Pelo menos não pra mim nesse momento. Preocupações com a faculdade também me tomaram nesse período. Enfim... Vamos falar sobre ciclocomputadores.
Desde o ano passado que vinha pensando em comprar um ciclocomputador pra usar em substituição ao celular na marcação dos parâmetros do pedalar e possível compartilhamento com o Strava. Essa ideia surgiu porque a marcação direta pelo app consome a bateria abessa e ficar sem comunicação durante o dia já é algo apavorante, no meio de um pedal em algum local remoto então... Pesquisei, pesquisei... vi preços e percebi que um ciclo que pudesse ser pareado com o celular ou pudesse compartilhar direto com meu perfil me sairia salgado demais pro meu gosto. Pesquisei sobre o Garmin Edge 20 e sobre o 25 e me pareceram bem interessantes mas todos na faixa acima de R$700 e não estava disposto a pagar isso num ciclocomputador naquele momento (nem hoje, ainda). Eles marcam os todos os parâmetros via GPS e se quiser os sensores (velocidade, cadência, etc.) pra prender na bike ou no corpo pagaria mais uma bagatela na faixa de uns R$400. Pareceu BEM CARO ao meu ver. Pesquisei TOMTOM, Echowell, Cateye entre outros. Dos que citei apenas os Garmin e TOMTOM sincronizam direto com o Strava. Aí desisti de comprar um que tivesse a possibilidade de extrair os dados via USB pelo arquivo .gpx porque sairia muito mais caro do que eu queria/poderia/gostaria de pagar.
Pesquisando no YouTube acabei achando alguns outros que não lembro o nome, mas o mais interessante deles, o com melhor Custo x Benefício foi o Bogeer YT-833. Fui atrás de melhores preços no Mercado Livre e encontrei no RJ por R$85 + frete. Achei satisfatório e comprei nesse link (já pausado na data da publicação do post).
Chegou bem rápido. A instalação é MUITO simples pois ele vem apenas com o sensor de velocidade que é preso no garfo. A configuração já não é tão simples, mas também não é muito difícil. O mais complicado é acertar o diâmetro da roda que precisa considerar o pneu na calibração normalmente utilizada (mas eu consideraria o diâmetro do pneu com o ciclista montado, pois há deformidade pelo peso). Sei que são só alguns milímetros, mas podem fazer uma diferença enorme num pedal de apenas alguns quilômetros. E isso não implica em saber quanto se rodou exatamente, cadência, etc. (até porque quem quer essa precisão toda deve investir em um equipamento mais preciso e "moderno"), mas no acompanhamento do desgaste das peças. Isso importa mais pra mim.
O ciclocomputador entrega leituras dos seguintes parâmetros em três telas:

  • temperatura ambiente
  • relógio
  • data
  • velocidade
  • veloc. média
  • veloc. máx.
  • quilometragem total
  • quilometragem parcial (viagem)
  • calorias consumidas
  • tempo total de uso
  • tempo parcial (viagem)
  • cadência

Além disso aí em cima, ele permite acender uma luz permanente do visor e mostra quando devemos lubrificar as relações ou trocar alguma peça. Não sei como isso é programado e acredito que seja por quilômetro rodado ou tempo de uso pré-estabelecido. No meu caso, usando desde fevereiro mas já comecei inserindo alguns km rodados esse ano, já rodei uns 340 km e tem pouco mais de 20 km que ele começou a "pedir" lubrificação das relações. Outra função interessante do ciclo é que ele permite ser usado em mais de uma bike e mantem as marcações de cada uma separadamente. Lógico que é necessário ter o kit do sensor em cada bike, mas ele identifica automaticamente qual é qual. Isso eu achei massa.

Demorei quase um mês rodando pra conseguir acertar a configuração de diâmetro da roda (é necessário multiplicar o diâmetro por 3,14 e inserir o resultado no Bogeer) de forma que ficasse sincronizado com o que marca o  app do Strava, que funciona via GPS. Hoje os valores já ficam bem próximos um do outro e estou satisfeito.

Uma coisa que ainda não descobri (porque ainda não parei pra ler essa parte no manual) é como fazer o ícone que avisa sobre lubrificação/manutenção parar de aparecer na tela. Assim que o fizer atualizo o post explicando. A propósito, o manual não vem em português.

ATUALIZAÇÃO 1:

Sobre o tirar o ícone que indica a necessidade de manutenção, se bem me lembro é só pressionar o triângulo o quadrado juntos que o ícone some.

ATUALIZAÇÃO 2:

Sobre a surpresa da troca de baterias


2 comentários:

  1. Respostas
    1. O meu veio em algumas línguas, inclusive mandarim. Acredito que é porque deva ser feito na China

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