Sobre os Pneus com cravos.

Desde o mês de agosto que venho programando fazer uma prova de Mountain Bike com um amigo (talvez meu sogro vá também) em Búzios – RJ. É uma prova de Mtb e orientação onde percorreremos 15 km por uma reserva natural e teremos de fazer check-in em pontos de controle para validar nossa passagem por lá. Detalharei melhor essa prova após 10 de dezembro.
Acontece que eu rodo há anos com pneus slick, Kenda 26 x 1.5 e precisaria de pneus com cravos para correr essa prova e outros percursos que venho planejando como a subida da Serra Velha de Petrópolis, a subida da Serra do Vulcão e algumas trilhas na Reserva do Gericinó em Deodoro. Foi aí que comecei uma pesquisa sobre pneus com cravos de qualidade razoável/boa pra não precisar gastar muito dinheiro, já que não rodo tanto em estrada de terra, e não comprar um barato que fosse me deixar na mão na primeira ou segunda trilha e ainda ser pesadão.

Logo vi que havia diferença entre os de Kevlar e os de arame, entre os tubeless (pra usar sem câmara) e os “comuns”, os pra downhill (normalmente acima de 2.1 de espessura). Vi também a diferença entre os pneus pra modalidades de all moutain, enduro, XCO, etc. Percebi primeiro que para meu uso um pneu entre 1.9 e 2.1 (eu queria mesmo um 2.1 por ser mais grosso e por me trazer mais conforto já que não uso suspensão hoje) – e esse artigo do blog Espírito Outdoor explica melhor os detalhes dos pneus. Como de costume, comecei a pesquisar por R$ primeiro no site kfbikes.com.br e vi que gastaria entre 60 e 100 reais pra adquirir um bom pneu de entrada. Meu orçamento, em mente, era de até R$70 por pneu, porque ainda pensei em comprar uma fita anti-furo para compor o conjunto. E tudo daria em torno de R$200.

Achei uns pneus da marca CST Tires que vi em posts do fórum Pedal.com.br que são um ramo “baixa renda” da Maxxis e esse era meu objetivo de compra por conta do preço mais baixo, em torno de R$ 60/pneu no modelo Cheyene ou Chicoppe (eu tendia pro Cheyene). Ambos 2.1, com banda leve, cravos baixos e peso entre 680g e 800g. A diferença entre eles é o formato e disposição dos cravos. Depois de decidir que seria um desses dois, comecei a pesquisar sobre a qualidade deles através dos relatos de foristas que já usaram pneus CST. Foi bem difícil achar relatos e achei uma ou outra citação deles ao longo desse post. Fiquei pouco mais de uma semana pesquisando sobre eles num belo dia a kfbikes mostrou descontos de 45% em quase todos os pneus disponíveis. Aí a coisa mudou.

Os CST chegaram R$35 em média e comecei a olhar outros que estavam mais caros como um Tioga 26 x 1.9 de kevlar (680g) e uns Kenda - Small Block, Kenda Kadre e Kenda Karma (esses últimos dois sõa 26 x 2.0). O Small block abaixou, mas não o suficiente pra me interessar. Já o Kadre e o Karma ficaram numa faixa de R$48 cada (o Kadre um pouco mais que isso) e aí fui pesquisar sobre esses dois e voltei ao fórum do Pedal.com.br, ao tópico sobre pneus citado acima. Lá achei um total de ZERO informações ou citações sobre o Kenda Kadre, mas sobre o Karma foi bem diferente. Achei relatos de uso em posts de 2009 e posts de 2013 e 2015. Todos relatos positivos dizendo que o pneu é uma ótima escolha para uso na dianteira e traseira, para uso em todo tipo de terreno, exceto com muita lama. Bom no asfalto, bom no estradão de terra batida, bom no cascalho, com boa durabilidade mesmo no asfalto, enfim... é um bom pneu de entrada, para iniciantes no Mtb mesmo. Foi aí que meus olhos brilharam.

Reparando o relato acima, eu vi os posts elogiando o Kenda Karma antes de perceber a promoção da loja.

Outra, quando fui fechar a compra, percebi que a promoção contemplava as fitas anti-furo também, que de R$44 saíram por R$24. Com frete, a compra saiu por uns R$150. Só alegria.

Agora eu estou esperando os pneus chegarem pra instalá-los. Pretendo fazer a estreia e prova de fogo (minha e dos pneus) subindo a Serra do Vulcão de Nova Iguaçu. Depois, em dezembro, tenho a prova e Mtb e orientação em Búzios. Talvez faça a subida da Serra Velha de Petrópolis antes dessa prova. Nesse meio tempo, enquanto eu estiver de férias tentarei pegar umas trilhas do Parque Natural do Gericinó. Assim que eu tiver instalado os pneus e rodado um pouco com eles faço um post novo sobre.

Em breve escreverei posts sobre um ciclocomputador com GPS (sem navegador) semelhante ao novo da Atrio, o IGPSport e sobre a câmera de ação opção baixa renda à GoPro que estou pretendendo comprar ainda esse mês. Também estou namorando um pedal de clip Shimano. Esperemos.

Até o próximo post. ;-)